O cibercrime continua a proliferar. Só no ano passado, mais de 500 milhões de identidades digitais foram roubadas ou expostas. Estados Unidos, Reino Unido, França, Austrália e Alemanha são os países mais afectados.
Para além dos 500 milhões de roubos de identidades digitais, durante o ano de 2015 também as burlas de equipas de apoio informático aumentaram 200% e os ataques de “ransomware” (fraude em que os piratas informáticos encriptam os dados dos utilizadores e pedem resgates pela devolução das suas informações) cresceram 35%, diz a empresa de segurança informática Symantec citada esta terça-feira, 12 de Abril, pela BBC.
Os “hackers” responsáveis pelos ataques informáticos estão cada vez mais profissionais e assemelham-se a empresas de “software” reais, sublinha a firma de segurança informática. “Eles têm muitos recursos e pessoal com competências técnicas a operar com tanta eficiência que têm horários normais de trabalho e até folgam ao fim-de-semana e feriados“, refere Kevin Haley, líder da Symantec, no relatório.
Alguns destes grupos formam empresas de apoio informático fraudulentas que tentam enganar os utilizadores, fazendo com que paguem para que a suposta empresa de apoio informático repare erros que não existem.
Por outro lado, o “ransomware” é cada vez mais popular entre os piratas informáticos. Os “hackers” encriptam os dados dos computadores para que seja impossível o utilizador aceder aos mesmos e depois pedem um resgate, normalmente em moeda digital, como as “bitcoins”.
Os sistemas informáticos de hospitais, empresas de seguros e sistemas de saúde foram os mais afectados.
Via: Jornal de Negócios